A EEE-17 (Estação Elevatória de Esgoto) no Balneário Salto Grande, na região da Praia Azul, completou seis meses de atividades com melhorias na eficiência do serviço oferecido à população. A estação foi construída pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana e inaugurada em abril pelo prefeito Chico Sardelli.
Com a nova estação, foi possível desativar a antiga elevatória, resolvendo assim o problema do mau cheiro que existia no local. A estrutura é moderna e tem maior capacidade de armazenamento e bombeamento, evitando o extravasamento de esgoto na Represa do Salto Grande.
O DAE também instalou uma rede da linha de recalque interligando a EEE-17 com a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do mesmo bairro. Trata-se de um serviço de instalação hidráulica que transporta o fluido de cota inferior para uma cota superior, enquanto o escoamento é feito por um conjunto de três motobombas.
A área da EEE-17 ainda conta com câmeras de segurança e cerca digital, dispositivo que emite um sinal que, se interrompido, acusa a possibilidade de invasão.
“O balanço que fazemos é muito positivo nesses primeiros seis meses de operação. Temos uma estimativa de queda, em torno de 90%, com serviços de desobstrução de tubulação interna, limpeza e destravamento de rotores e válvulas retenção, e tanques assoreados por decantação de sólidos. Também não registramos boletim de ocorrência por furto e vandalismo, com a ajuda da tecnologia de segurança no local. Sem contar que o moderno sistema também reduziu o consumo de energia”, destaca o superintendente da autarquia, Marcos Morelli.
TECNOLOGIA
As três bombas que fazem parte da EEE-17 são acionadas remotamente, por meio de inversores de frequência independentes, sistemas de Controle Lógico Programado (CLP) para identificação de falhas, revezamento automático das bombas, e seleção automática em caso de falha.
Além disso, o sistema conta também com uma interface para controle e visualização das informações operacionais, grupo gerador de energia com sistemas integrados de identificação de falta de energia e/ou falta de fase, e comutação automática, o que permite alimentar o painel de acionamento das bombas sem a necessidade de intervenção humana.
Com isso, as equipes de manutenção precisam apenas efetuar as revisões programadas e a verificação dos poços de visita localizados ao entorno da EEE, para localizar possíveis materiais que possam entupir ou impedir a passagem do efluente.
A EEE-17 é fruto de um investimento de R$ 4,6 milhões, provenientes de convênio firmado com a Caixa Econômica Federal, por meio do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), linha de crédito para a realização de obras viárias e de saneamento.
Texto: Rodrigo Francischangelis