A quantidade de casos confirmados de dengue em Americana nos dois primeiros meses do ano é a maior já registrada na cidade, segundo dados da Vigilância Epidemiológica.
Em janeiro e fevereiro, o número de contaminações causadas pelo Aedes aegypti somadas passou de 1,7 mil. Nesta segunda-feira, chegou a 1.838.
O pior ano, até então, havia sido 2014, quando Americana teve a maior epidemia da doença, em número de casos. Na época, foram 1.459 infecções em janeiro e fevereiro. Até agora, o município soma quatro mortes e tem outras cinco sob investigação.
Segundo dados do Painel de Arboviroses do governo estadual, a maior parte dos infectados são pessoas com 35 a 49 anos, seguidas pela faixa etária dos 50 a 64 anos. Bairros como Cidade Jardim, Residencial Jaguari, Parque da Liberdade, Nova Carioba e Antônio Zanaga estão entre os que mais registraram moradores doentes, segundo a prefeitura.
O avanço da doença, entretanto, preocupa pela disparada logo no início do ano. Dados históricos mostram que a dengue costuma ter pico de contaminações entre março e maio, antes de começar a cair com a mudança de temperatura provocada pelo outono e a aproximação do inverno.
Para conter a proliferação da dengue, a prefeitura tem mobilizado setores diversos para, principalmente, conscientizar a população sobre a importância de não permitir condições que facilitem a reprodução do Aedes, como o acúmulo de água parada.
Além disso, agentes também estão realizando mutirões de recolhimento de materiais inservíveis que podem se tornar criadouros do mosquito.
Entre 19 e 25 de fevereiro, por exemplo, foram visitados 6,1 mil imóveis em bairros com alta incidência e retirados 770 quilos de materiais.
FONTE: JORNAL O LIBERAL